Menos de 8% do total de moradias que serão construídos no Estado, pelo Minha Casa, Minha Vida, resultarão de parceria entre a Caixa Econômica Federal e a CDHU
Responsável pela administração de um Estado em que 1,2 milhão de famílias carecem de moradia, o Governo José Serra submeteu São Paulo a uma participação extremamente modesta no programa federal Minha Casa, Minha Vida, que financia e subsidia a construção de moradias populares. Menos de 8% do total de casas e apartamentos que serão construídos no Estado, pelo Minha Casa, Minha Vida, resultarão de parceria entre a Caixa Econômica Federal e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).
Lançado pelo Governo Lula em março de 2009, o programa federal deverá garantir a construção de 184.000 moradias em São Paulo. Mas apenas 13.000 serão construídas em parceria com o governo estadual, para famílias com renda mensal inferior a três salários mínimos (R$ 1.530).
Só na Bahia, o governo do Estado está construindo 27.000 e, em dezembro, assinou mais 5.000 contratos para construção de moradias em Salvador e mais cinco cidades.
Em São Paulo tudo foi diferente. O Estado foi um dos últimos a aderir ao programa. Quando, enfim, aderiu, o secretário de Habitação, Lair Krähenbül, disse que a demora aconteceu porque o “governo do Estado não concordava com alguns pontos do programa, como o valor dos imóveis que, na Região Metropolitana, é de R$ 52 mil para os apartamentos e de R$ 48 mil para as casas”, valor considerado muito baixo.
Apesar da resistência de Serra, algumas residências construídas pelo Minha Casa, Minha Vida deverão ser entregues até o fim deste ano. Em fevereiro, começam a ser construídas na capital, sobretudo na periferia, entre 1.500 a 1.900 unidades. Em todo o estado, a Caixa aprovou contratos para a construção de 43.925 moradias.
Já das 13.000 moradias que serão construídas pelo convênio firmado entre a Caixa Econômica Federal e a CDHU, 401 serão em três bairros do extremo leste da capital. Há 160 unidades previstas para a cidade de Caraguatatuba, 267 para Fernandópolis e 351 para famílias de Jaboticabal. O restante está distribuído em outras regiões do interior e do litoral. A contratação para as obras deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2010 e devem durar até 24 meses.
fonte: Brasília Confidencial - www.brasiliaconfidencial.inf.br - 14/1/2010
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