segunda-feira, 29 de março de 2010

PAC E MINHA CASA MINHA VIDA AGITAM HABITAÇÃO EM SÃO VICENTE

Equipe do Jornal Vicentino visitou obras no Parque Bitarú, Samaritá e Jardim Rio Branco que visam diminuir o déficit habitacional de 19 mil moradias em São Vicente.
Ao invés de obras paradas e acertos burocráticos, normalmente vistos quando se fala em habitação, São Vicente vive um momento diferente. Neste ano, diversos conjuntos habitacionais começaram a ser construídos para reduzir o déficit habitacional de 19 mil famílias na cidade, em especial, cerca de 9 mil que vivem em cima de palafitas.

Em companhia do Secretário de Habitação de São Vicente, Alfredo Martins, a equipe do Jornal Vicentino esteve em algumas obras que estão sendo realizadas na cidade, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) ambos do Governo Federal.

Todas as obras do PAC têm como objetivo resolver definitivamente a vida de 1.417 famílias do México 70, considerada a maior favela da região.

No total, são R$ 99,3 milhões em investimentos, sendo R$ 83,3 milhões provenientes do PAC e outros R$ 16 milhões do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS).

Nos próximos dias, 200 apartamentos do Conjunto D´Ampezzo, no Samaritá, Área Continental, serão entregues pela Prefeitura. Os prédios que chegaram a ficar abandonados como os Conjuntos Penedo e Primavera já estão prontos para serem utilizados, aguardando apenas documentação vinda da Caixa Econômica Federal.

Os apartamentos possuem sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço, além de terem à disposição no conjunto, churrasqueiras, salão de festas, playground e estacionamento.


BITARÚ
O Jornal Vicentino também esteve nas obras que estão sendo realizadas atrás do Centro de Convenções de São Vicente e próximo às futuras instalações do Teatro Municipal de São Vicente. Chamado Bitarú I, trata-se de 176 casas sobrepostas, que já estão sendo levantadas, com as obras seguindo a todo vapor.

Segundo o secretário, Alfredo Martins, a intenção é entregar as primeiras casas ainda neste ano.
Na próxima semana também já serão iniciadas no Conjunto Bitarú II. Também atrás do Centro de Convenções, são mais 416 apartamentos que serão construídos. O secretário de habitação explica que depois que forem transferidos os moradores da Avenida Brasil para o local, que poderão ser construídas as novas unidades no próprio México 70.


JARDIM RIO BRANCO
Completando as obras do PAC, está o Conjunto Habitacional que está sendo construído no Jardim Rio Branco. As obras também já começaram, como apurou o JV. A intenção da Prefeitura também é entregar as primeiras unidades ainda neste ano. No total, são 600 apartamentos que serão feitos no local, com o mesmo padrão dos outros conjuntos, com área de lazer, playground, churrasqueira e estacionamento no subsolo.

“Neste ano já entregaremos bastante apartamentos, mas em 2011, com certeza, será o grande ano da habitação na cidade, com a entrega de centenas de moradias”, afirmou Alfredo.


OBRAS DO MINHA CASA MINHA VIDA, TAMBÉM JÁ COMEÇARAM

Do lado do conjunto D´Ampezzo no Samaritá, também já foram iniciadas as obras do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. No início do ano que vem já devem ser entregues os primeiros 500 apartamentos do programa, que também terão um padrão parecido com o dos outros conjuntos habitacionais.

No bairro Tancredo Neves, Área Insular, serão construídas outras 1.120 unidades, mas não contam com previsão de início. Por contar com um extenso terreno, a área abrigará espaço para obras do PAC, também pertencente ao Governo Federal. “Na questão de licenciamento, as obras do PAC tem prioridade para serem aprovadas. E por isso as obras do Minha Casa Minha Vida devem ser iniciadas depois”, explica Alfredo.

O secretário adianta que novos terrenos estão sendo adquiridos para obras na Área Continental. “Nossa meta é chegar até 3 mil moradias “. Em São Vicente, 17 mil famílias estão cadastradas pelo PMCMV. “Primeiro vamos atender a demanda dirigida, que são as pessoas que moram em palafitas, e depois para famílias que moram de aluguel”.

Alfredo também revelou que hoje, se houvesse dinheiro para sanar todo o déficit habitacional da cidade, não haveria local disponível. “Há áreas que não são legalizadas, por isso, nossa meta também é a regularização de lotes na cidade”

Fonte: Jornal Vicentino

sexta-feira, 26 de março de 2010

A Casa do Brasileiro

Um dado da maior importância por muito pouco não passou batido no noticiário recente: mais de 10 milhões de brasileiros deixaram de morar em favelas na última década. Os dados, que por si só são impressionantes, fazem parte de relatório da Organização das Nações Unidas, a ONU, e salientam que esse notável avanço social se deu, “principalmente após 2005”, com o programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo Lula, onde a população de mais baixa renda está realizando o tão acalentado sonho da casa própria.

Não é sensato se pensar em sociedade minimamente estruturada, com justiça social e distribuição de renda, se alguns de seus pilares básicos não estão solidamente firmados: saúde, educação, emprego e moradia. E o governo do presidente Lula tem sido impecável na atenção a todas essas áreas extremamente sensíveis do tecido social brasileiro. A tal ponto que a própria ONU reconhece essa profunda transformação no Brasil que todos estamos construindo com solidariedade humana e fé no futuro.

A continuidade do programa “Minha Casa, Minha Vida”, sem sombra de dúvidas, é de vital importância para que tiremos mais vários milhões de irmãos de condições precárias de habitação para casas confortáveis, bem construídas, bastante diferentes do padrão até pouco tempo existente em se tratando de espaço e área útil, além das facilidades de crédito da Caixa Econômica Federal e da imensa cadeia produtiva que se estabelece com o programa que se está implementando. Empresas de construção contratando milhares de trabalhadores em todos os Estados, gerando impostos, movimentando a indústria e o comércio, solidificando o ciclo virtuoso vivido pela economia brasileira na Era Lula, além da entrega a cada dia de milhares de unidades habitacionais nas mais longínquas cidades desse país-continente.
Só Deus sabe a tranqüilidade de espírito de uma Mãe e um Pai de família que podem partir para o trabalho com a chave de sua casa no bolso, sabendo que oferecem à família uma habitação digna, com condições de conforto e de higiene que incidem diretamente na vida escolar, na capacidade cognitiva dos filhos, enfim, no futuro de nosso país.
Lembro-me do velho ditado lá no interior: “quem casa, quer casa”. E nos dias de hoje, grande parte dos atendidos pelo programa da Caixa Econômica Federal são jovens casais brasileiros com filhos menores, que já começam sua vida com a segurança de um lar próprio. E a experiência demonstra que todos os que tiveram acesso aos programas habitacionais, mais cedo ou mais tarde, dentro da modéstia de seus recursos, com as parcas economias da família, conseguiram aumentar a área habitável, construindo mais cômodos, dando mais conforto aos familiares, criando o brasileiríssimo “puxadinho”. Na humildade de nosso povo e com sua capacidade criativa, suas casas populares vão, ao longo do tempo, tomando as feições de vivendas de classe média, com a construção de mais um, dois, três quartos, ou uma lavanderia… Isso é o Brasil mais justo e fraterno pelo qual tanto lutamos!

Mas o programa habitacional desenvolvido pelo governo Lula, e desdenhado em parte ou relegado a plano inferior por administrações anteriores, é financiado por essa extraordinária poupança popular, vinda do esforço do próprio trabalhador, através do FGTS, cujos recursos bilionários movimentam a construção civil e o saneamento básico em nosso país.

Não existe um único caso de reparo ou fracasso no exitoso programa habitacional desenvolvido sem barulho e sem propaganda pelo governo Lula. Foi preciso que a ONU reconhecesse que 10 milhões de brasileiros deixaram as favelas e vivem em condições bastante melhores, exercendo sua cidadania em plenitude, para que a imprensa internacional noticiasse mais essa vitória de um governo que erradicou a fome, o desemprego e caminha a passos largos para fazer o mesmo com o analfabetismo em nosso Brasil. Isso é a mobilidade social e o nascimento de um novo país.
Existe uma tendência, defendida e executada inclusive nos países europeus, de que não e pode “confinar” a população mais simples em bairros distantes, ou construir conjuntos habitacionais sem estruturas de vida comunitária próprias (recreação, comércio local, educação e saúde, transporte fácil, áreas de lazer). Pois o “Minha Casa, Minha Vida”, sem qualquer alarde, só aprovou projetos que contemplassem condições assim, de habitação humanizada, com um panorama estrutural exatamente como aquele que os bairros de classe média de países da Europa possuem. Ou a popularidade do presidente Lula e a altíssima aprovação de seu governo não são fruto de uma gestão correta e competente?

O Brasil sediará uma Copa do Mundo de Futebol e será sede das Olimpíadas e os olhos do mundo estarão fixados num país que sempre exportou talentos e beleza. Vamos mostrar aos que nos visitarem e aos que nos assistirem via satélite, um Brasil muito melhor, bastante mudado, onde ainda existem favelas, palafitas, mocambos e alagados. Mas já não é lá onde a maioria de nossos irmãos mais humildes vive com suas famílias. E até lá, com certeza, será muito menos ainda.
Porém, muito mais importante do que isso, é saber que a cada novo ano do governo de transformações sociais do presidente Lula, milhões de brasileiros tem um teto, uma casa própria, trabalham em paz, deixam seus filhos em segurança em boas escolas, se sentem mais cidadãos, amam mais o país em que nasceram e está sendo menos injusto para com eles.

Fonte: Site do Companheiro Delúbio